sexta-feira, 21 de março de 2014

As buscas pelo avião da Jotan Taxiaérea no Pará

   

   60 pessoas buscam por avião dentro de mata densa e acidentada. Mal tempo atrasa a procura por aeronave, que sumiu com cinco pessoas.

   A busca pelo avião bimotor que desapareceu com cinco pessoas a bordo está sendo prejudicada pela densidade da floresta. De acordo com a Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas de Jacareacanga, que auxilia nas buscas, ter acesso às áreas de mata fechada onde possa estar a aeronave é “quase impossível”. “É uma área de mata densa, íngreme, acidentada. O acesso é quase impossível. Estamos exaustos. A mata até prejudica a cabeça da gente. Mas não iremos esmorecer”, declarou o secretário Ivânio Nogueira em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (20).
   O avião bimotor desapareceu perto de Jacarecanga, sudoeste do Pará, na última terça-feira (18). Segundo o Ministério da Saúde, o grupo estava viajando para fazer substituição de equipes que prestavam atendimento nas aldeias da etnia mundurucu. Entre os passageiros do avião estava a técnica de enfermagem Rayline Campos, que chegou a mandar um SMS para o tio falando dos problemas enfrentados na aeronave. A busca pelo bimotor começou na terça e envolve, além de três aviões oficiais, uma equipe de mais de 60 pessoas.
   De acordo com Nogueira, a equipe de buscas terrestre envolve voluntários, profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indigena (Sesai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Os turnos de busca duram cerca de dez horas e tem o desafio de percorrer uma área estimada em 15 quilômetros. “Estamos nos baseando no depoimento de moradores que viram o avião voando baixo, momentos antes de sumir. A partir dessas informações, estabelecimentos a área de busca, que é extensa e dentro de mata fechada”, informou.

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